O salão do CREISPU já estava cheio e não parava de chegar mais gente. Os certificados de formação foram entregues aos participantes do curso. A exibição dos quatro trabalhos começou, quase pontualmente, às 18:35 na noite de ontem, quinta feira. A plateia era composta por cineastas, professores de cinema, filmakers amadores, estudiosos em geral, jovens, crianças e avôs.
Posso dizer agora com toda certeza que o Workshop de Cinema Documentário de Maputo foi um sucesso. O trabalho foi árduo para todos que participaram, seja na posição de formador ou de formando. É verdade que nem todos os filmes estavam finalizados, mas isso deixou a oportunidade de exibi-los novamente e pela versão do diretor, directors cut, como se diz no mundo audiovisual.
Gostei de ver as meninas arrumadas, os homens bem alinhados, todos orgulhosos de mostrarem suas obras de arte diante da comunidade, principalmente de suas famílias e amigos.
Foi incrível ver que o público se emocionou com nosso antigo combatente makonde do filme Shilambwashi Shetu. Riu, cantou e dançou com a menina Lilu ao piano junto com seu irmão dançarino no filme Em busca da felicidade. Todos ficarem boquiaberto com a beleza do filme O Sal. E alguns concordando outros discordando, mas todos discutindo as ideias expostas pelo filme Cine Caniço.
Realmente, os mais novos cineastas de Moçambique estão de parabéns, não só pelo trabalho, mas também pela competência de conceberem obras cinematográfica, não perfeitas, mas com linguagem próprias e importância de conteúdo. Os filmes que vimos eram tão diversos entre si que se completavam e emocionaram quem assistia com várias nuances do sentimento humano.
Mais uma salva de palmas.
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A malta reunida |
Leila Marina